Sempre gostei muito de estórias, de ouvi-las e de contá-las.
E o espírito humano criou infinitas formas de contar estórias, chegando hoje a um inacreditável volume dividido entre os livros, o cinema, o teatro, a tv, as diversas formas escritas, incluindo os folhetins e a mais recente versão eletrônica: os blogs.
Em algumas pessoas há uma ansiedade considerável por publicar, com temas interessantes acumulados em filas respeitáveis, aguardando a sua vez de serem desvendados na blogsfera...
Para essas pessoas tudo é tema interessante, e é fácil começar a esticar o fio de Ariadne sem medo de se perder no labirinto do seu universo interior, este grande fermentador do impulso por comunicar.
Nele as percepcções se organizam e se misturam como correntes de águas multicoloridas, gerando formas e deformando as imagens recem criadas.
Mas ás vezes esse universo interior se recolhe atrás de alguma porta imaginária, como que a se esconder da página branca, desafiadora, plena de armadilhas...
Falar de que? Porque?
E permanece a página em branco...
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